Começo do processo com envio do dossiê

24 de maio de 2010

Pedalando em Montreal


Ciclovias da Route Verte

Saída com grupo de cicloturismo

Sempre sonhei em usar a bicicleta como meio de transporte, e lazer também. Optei então por uma bicicleta dobrável, não é tão rápida mas como aqui não temos área de serviço... guardo-a no armário

Estou realizando um antigo sonho de sair pedalando de casa sem stress, sem medo, conhecendo a cidade procurando novos caminhos e explorando os quilômetros de ciclovias que tem por aqui. Hoje sai de casa subi o Parc Mont Royal, desci a Avenue Atwater, atravessei o canal Lachine, peguei a ciclovia 1 da Route Verte e logo cheguei no autódromo dei umas voltas subi a ponte Jaques Cartier, passei no Parc Lafontaine e logo estava em casa.

Me inscrevi em um grupo de cicloturistas e é muito diferente o jeito de pedalar aqui, muito organizado mas parece faltar a descontração que tínhamos no Brasil.
No ponto de encontro tem um breifing explicando o roteiro com as pessoas acompanhando no mapa q tem no site, depois começam a sair os grupos que são divididos por média horária: de 30k/h e mais, de 29 a 26km/h de 25 a 23km/h e de 20km/h (os marmotas). Como a minha bike não é tão rápida vou com os mais lentos (25 a 23). Muitos são vovôs e vovós, mas vocês precisam ouvir os papos: "Viajei pra não sei para onde (de bike), fiz não sei quantos quilômetros por dia", para dar uma idéia do que estou falando na ultima saída fizemos 72km.

Outro motivo para dividir o grupo é que aqui os grupos não podem ser grandes acho q o max permitido, por lei, é 16 ciclistas. Cada grupo tem um guia e um fecha fila, que está sempre gritando: "AUTO". A turma é meio calada mas por aqui também é proibido ciclista andar emparelhado tem q ser fila indiana, logo é meio difícil conversar, outra coisa estranha é q parece que há um tabu contra trocar de lugar na fila, parece coisa de colégio (todos tem lugar marcado, como muitas coisas por aqui). Detalhe no fim do passeio tem refrigerantes dos patrocinadores.

Cada cidade tem suas ciclovias e é bom procurar no site da prefeitura o mapa para tentar usar sempre as ciclovias.
A Route Verte corta toda a província do Quebec, é maior ciclovia do mundo, pode-se consultar o mapa no site, mas o mapa do site é muito pequeno e não ajuda muito, acho que fazem assim para vender o livro com roteiros. O ideal seria se hovesse um aplicativo para smartphone ou que a Route Verte aparecesse no Google Maps, em alguns lugares, principalmente áreas urbanas é difícil diferencia-la de uma outra ciclovia.
Um site que me ajuda é o http://www.bikely.com que tem muitas sugestões de percurso, um que gosto muito é a Route 1 em Laval é bem tranquilo e não vemos carros por quilômetros. Quando estou mais disposto sigo a RV1 viro à direita na Route 2 em Laval, sentido Bois-de-Filion. Passo por Rosemére e volto para a route 1 pela Pont Marius Dufresne. Mas tem que prestar atenção pois a Route Verte não é tão bem sinalizada e sem um GPS em alguns lugares é fácil perder o caminho.

Algo legal aqui é que passeio de fim de semana é engatar um carrinho de bebe (especifico para isso) na bike e levar os filhos para passear, mas acho estranho que em um lugar com tantas ciclovias muita gente ainda pedala nas calçadas, na contra mão e nem vou falar sobre usar capacete.

9 de maio de 2010

+ Um pouco de bike e de Giro d'Italia no blog


Como gosto muito de pedalar, e repetindo o lembrete do ano passado, para quem também gosta de pedalar o Giro d'Italia começou neste fim de semana (08/05) e quem quiser acompanhar e não tiver um canal de tv é só clicar no link abaixo:
http://videochat.gazzetta.it/index_giro.shtml e assistir as etapas ao vivo, o único problema é o fuso horário, as transmissões acontecem pela manhã. Mesmo para quem ainda não gosta de bicicleta as paisagens são muito bonitas.

6 de maio de 2010

Vamos às compras!


Quando chegamos não há uma letra do alfabeto que não corresponda a algo que precisamos comprar, e o dinheiro indo embora.

Quando chegamos parece que aqui é a terra dos "atrapes et astuces", o preço na loja nunca é o preço que vamos pagar tem sempre os impostos e as taxas, enquanto não conhecemos as moedas não dá para saber os valores sem uma lente e a moeda de dez é menor que a de cinco, não é raro encontrar um produto ao lado de um preço que não é o dele, na duvida é melhor levar à uma leitora de código de barras.

Quem está chegando tem que ter atenção redobrada às palavras aubaine ou rabais, fiquem certos elas significam coisas que um imigrante que acabou de chegar não vai precisar.

Quando contratamos serviços é pior ninguém lhe diz o preço exato, a não ser no caixa. O preço é "x" mais taxa de adesão, mais taxa de inscrição, mais etc. e mais imposto federal e provincial. Gente! Tem sempre uma surpresa, e na hora de pagar a pessoa não vai desistir.

Podemos sempre comprar de brasileiros, fazer negócios com brasileiros é bom, podemos falar em português e muitas vezes o preço é de fato bom. Um pouco de atenção sempre convêm, tem brasileiro que pensa que se estiver comprando algo e depois perceber que não vale a pena pode-se sempre: "vender para brasileiros, eles estão sempre chegando", é melhor conferir o preço na loja e se vale mesmo a pena.

Quando chegamos muitas vezes nos empolgamos com "rabais", ou não lemos algum detalhe na embalagem e pow, compramos algo que não precisamos ou que não vale a pena. Comprou e não gostou, tem um mês para trocar, e como trocamos. É só ir na e procurar o balcão do Service à la clientele e é só largar o pepino por lá. Para trocar não precisa dar o CPF nem R.G, só nota fiscal talvez alguém pergunte o por que está devolvendo, mas muitas vezes só pedem um cartão de crédito para fazer o estorno, ou te perguntam se queres ir na loja pegar outra mercadoria.