Começo do processo com envio do dossiê

8 de setembro de 2009

Justiça que a gente não entende

Não dá para entender, um juiz mantinha uma rede de pedofilia nas dependências da justiça do Trabalho, fugiu, foi detido por cinco dias e hoje está em liberdade. Um turista italiano é preso em flagrante por estupro, provavelmente, tinha o péssimo hábito de dar selinho na filha foi preso em Fortaleza, hoje está sob escolta em um hospital sem direito a habeas corpus.

Fotos Vidal Cavalcante/AE e Ana Araujo

A estória do italiano ainda não foi bem explicada, inclusive se foi mesmo caracterizado o flagrante, ou se tudo não passou de alguém que se incomodou com os hábitos do italiano e que depois de um bate boca de beira de praia resolveu chamar a polícia. Já o caso do juiz está bem documentado com fotos e vídeos, feitos por ele próprio. Mas o juiz tem o tal foro privilegiado, na minha opinião um juiz deveria ser o mais idôneo dos cidadãos e por isso ser sempre julgado com mais rigor, mas este em breve receberá uma boa aposentadoria, nada contra já que ele contribuiu, só espero que alguém fale pelas vitimas e que esta aposentadoria pague por pesadas indenizações, resgatando desta forma um pouco da infância destas crianças. E o italiano? Ele deve repensar os seus hábitos afetivos e sua destinação de férias.

2 comentários:

P disse...

o canadá não é de longe nenhum paraíso. entretanto, cá estamos nós com nossas escolhas conscientes. certas coisas no brasil são assustadoras. coisas que existem no mundo inteiro, mas que aqui parecem imperar: imoralidade (vamos sem demagogias, né?), má-fé, corrupção, injustiça. quando essa terra tão linda, fértil e acolhedora poderá ter um cotidiano menos fétido?
:-/
não me vejo envelhecendo, criando filhos no brasil.

!Lá Vamos Nós! disse...

Pois é depois do caso do menino que morreu na cadeirinha do carro criar filhos no Brasil e não ter medo...
Em certos momentos a tolerância no Brasil, que é considerada é sua virtude, é destrutiva pois cria a certeza de um consentimento presumido, em países onde se costuma dizer que a população é fria não se faz o que nos acostumamos aceitar sem ser pointé du doit, é o preço desse tal calor humano brasileiro.
Eu sempre imagino essa pessoas que tornam o cotidiano fétido dizendo: "imigrar não é a solução", o que eu poderia dizer? Me procura na esquina, (da Rue Jacques Cartier). hehe