Começo do processo com envio do dossiê

27 de outubro de 2010

Voltar é tão bom


Decisão de ir à Recife foi tomada em cima da hora, por isso tive que pagar a conexão São Paulo - Recife pois a Air Canada não tinha este trecho para a data que eu queria. Além da despesa extra não pude levar as malas maiores, pois seria um voo doméstico e eu não quis arriscar ultrapassar o limite de tamanho.

Tive que comprar novas malas, optei por comprar malas baratas e reforça-las com o Protec Bag, comprei as malas no bairro de São José, no Souza Bolsas, que fica na Rua Sta Cecília com R. Santa Rita, também comprei uma bem fraquinha no Extra R$69,00 que mandei como mala extra (US107,00). Pelo preço das malas eu já esperava algumas avarias, das três só uma chegou inteira, mas o Protec Bag e algum metros de durex protegeram o conteúdo que é o que importa.

Não sei se ainda está valendo mas quando viemos pela primeira vez a Air Canada franqueou a terceira mala pois estávamos imigrando garantindo um total de 116kg para cada. Era válido para passagens compradas à Air Canada e deveríamos informar que eramos imigrantes. Já o passageiro comum tem direito a 84kg de bagagem, duas malas de 32kg que são despachadas no check-in, uma mala de mão de 10kg e pastas executivas, laptops, bolsa do bebê, malas para câmeras, caixas ou outros similares tabém 10kg. No dia da viagem acordei cedo preocupado com o peso das malas e a quantidade de bagulho que elas continham, cheguei cedo no aeroporto, procurei um balcão desocupado da Tam e pesei novamente as malas, a mais pesada tinha 31,8kg as outras não estavam muito diferentes.

Foi muita bagagem, em Toronto temos que pegar as malas em uma esteira e levar para outra esteira, se Toronto não for o destino final, felizmente eu estava prevenido e com uma moeda de 2 cad peguei um carrinho para as malas, mas quem chega com crianças e mais de 8 malas como foi nosso caso, no ano passado o é melhor pagar um carregador 26 cad, ele vai fazer o trabalho pesado e indicar o local para despachar as malas para o destino final. Para quem está imigrando além da ansiedade e das 11 horas de voo, pegar todo aquele peso e ainda achar a tal esteira não é fácil.


Desta vez eu estava voltando para casa, o visto no passaporte não tem mais validade o importante é o documento de residente permanente que é mostrado nos check-in e no desembarque. O PR Card é nossa identidade e garantia de poder voltar ao Canada por isso é muito importante para quem está imigrando poder informar na imigração um endereço para o envio do PR Card, um endereço fixo pois este documento demora a chegar e o endereço tem que ser válido no momento do envio, logo endereço do hotel ou apartamento temporário deve ser evitado, peça a um amigo para dar o endereço dele, não sei se podemos dar um numero de caixa postal seria prático pois existem muitas agencias de correios com caixas postais.

A viagem é cansativa e no meu caso são quase 24hs, mas as aeronaves são, relativamente confortáveis, com tela no encosto da frente, um pouco mais de espaço que outras linhas aéreas. Para mais conforto deve-se escolher poltronas sobre as asas (entre 10 e 30 dependendo da aeronave), no fundo da aeronave as turbulências são muuuuito maiores. Mas o pior são as conexões, a espera a procura do portão, etc.

Alguns conselhos:
  • Para quem faz conexão em São Paulo entrar na sala de embarque antes da hora prevista pois lá é mais calmo.
  • Atenção ao fuso alterar os relógios ainda no avião.
  • Quem chega ao Brasil correr para a fila de check-in se vai fazer alguma conexão e por fim usar os totens para fazer o check-in.
E boa viagem!

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